Bárbara Baldaia, Luís Garriapa e Micael Pereira vencem ex-aequo a 23º Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença

Prémio AMI - Jornalismo Contra a Indiferença

“Racismo no Futebol: Sou Preto, e então?; A Luta de Thuram; A Revolução Cigana”, de Bárbara Baldaia (Canal 11) e “Luanda Leaks: A cidade que Isabel dos Santos deixou para trás (Expresso); Luanda Leaks: O Bairro do Povoado (SIC); de Luís Garriapa e Micael Pereira, são os trabalhos vencedores da 23.ª edição do Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença.

O júri, constituído pelas vencedoras da edição anterior, Amélia Moura Ramos e Marta Gonçalves, pela realizadora e fundadora da Help Images, Raquel Martins, e pela Administradora e Diretora do Departamento de Tesouraria da AMI, Alice Nobre, atribuiu, ainda, três menções honrosas aos trabalhos “Os Devolvidos”, de Ana França (Expresso), “Plástico, o Novo Continente”, de Catarina Canelas (TVI), e “A Serpente, o Leão e o Caçador”, de Margarida Cardoso (Fumaça).

Racismo no Futebol: Sou Preto, e então?; A Luta de Thuram; A Revolução Cigana, de Bárbara Baldaia foi descrito pelo júri, que destacou que o exemplo se dá pela diferença, como uma forma diferente de falar de racismo, um tema que já tanto foi falado, embora nunca seja excessivo continuar a fazê-lo. Esta peça contou com Edgar Pacheco, Tiago Moreira, Quéli Franco, José Cristo e Vítor Duarte na equipa de reportagem.

Luanda Leaks: A cidade que Isabel dos Santos deixou para trás; Luanda Leaks: O Bairro do Povoado”, de Luís Garriapa e Micael Pereira foi considerado pelo júri uma prova de que o investimento em tempo dá resultados, sendo este trabalho de investigação uma montra documentada para a injustiça. João Lúcio foi o repórter de imagem destas reportagens e a edição é de Marco Carrasqueira.

Por sua vez, Os Devolvidos, de Ana França, foi considerado pelo júri, como uma distinção merecida, quando a maioria dos portugueses desconhece o fenómeno do “pushback” no interior de outro fenómeno maior, que é o das migrações. Sofia Rosa, Tiago Pereira Santos e Maria Romero constituíram a equipa técnica deste trabalho.

A peça Plástico, o Novo Continente, de Catarina Canelas, é um excelente trabalho que reflete um esforço contínuo e oneroso para retratar o maior problema civilizacional do nosso presente, nas palavras do júri. A ficha técnica desta peça contou com João Franco como repórter de imagem, e Teresa Almeida e Nelson Costa na edição de imagem.

A Serpente, o Leão e o Caçador, de Margarida Cardoso, foi enaltecida pelo júri como uma peça que, partindo de uma fábula, destaca como os movimentos migratórios, já por si mal geridos, se vão intensificar com as alterações climáticas. Joana Batista trabalhou a imagem desta peça, tendo a sua edição sido da responsabilidade de Pedro Miguel Santos e Ricardo Esteves Ribeiro. A edição de som e banda sonora original ficou a cargo de Bernardo Afonso.

Os jornalistas distinguidos com o 1.º prémio dividirão os €5.000 do galardão e receberão um troféu alusivo ao evento, estendendo-se também esta última distinção aos autores dos trabalhos galardoados com menções honrosas. Face à impossibilidade de uma cerimónia presencial, a iniciativa realizou-se hoje, exclusivamente online, e contou com as intervenções do Presidente da AMI, Fernando Nobre, que presidiu à sessão, dos membros do júri e dos jornalistas premiados.


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