BRASIL: AMI alarga intervenção no Rio de Janeiro e Milagres

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A AMI vai reforçar o apoio a duas ONG brasileiras (Metamorfose e ACOM), financiando projetos sociais no Rio de Janeiro e em Milagres, respetivamente. São as duas faces do Brasil, rural e urbano, que, após a missão de avaliação realizada entre os dias 23 de fevereiro e 3 de março, verão alargado o apoio humanitário oferecido pela AMI.

 

No Rio de Janeiro, a ONG Metamorfose desenvolve um importante e árduo trabalho de sensibilização social junto da comunidade infanto-juvenil da favela de Xerem. Problemáticas de toxicodependência e prostituição são o contexto comum no qual se encontra grande parte desta população. A organização brasileira desloca-se a três áreas desta favela, apoiando localmente mais de três dezenas de jovens que pretendam dar um novo rumo às suas vidas.

 

Rural e urbano: as duas faces do Brasil contemporâneo

A AMI nesta missão desafiou os responsáveis da Metamorfose  a replicarem o prémio “Linka-te aos Outros”, colocando à disposição o regulamento desta iniciativa e os fundos necessários para a realização de projetos nascidos e implementados pela comunidade escolar.  Paralelamente, existem ainda duas ações que podem concretizar-se no decorrer deste ano. Uma primeira ligada ao apadrinhamento de crianças em idade escolar que necessitem de apoio nas despesas de educação e, finalmente, um projeto denominado “Meninas Esperança” dirigido a raparigas toxicodependentes. Nesta missão de avaliação, a AMI revelou abertura em apoiar estes projetos, ajudando esta ONG a mudar a vida destes jovens e crianças rumo a um futuro mais digno e feliz.

“Temos em curso um projeto ainda mais ambicioso. Trata-se de dotar a comunidade de água potável através de uma rede canalizada com ligação direta a dois reservatórios com 10 mil litros cada.”

Já no nordeste brasileiro, a AMI continuará a apostar no desenvolvimento da comunidade de Genipapeiro II. Situada a 10 quilómetros de Milagres, esta aldeia recebeu os aventureiros solidários da AMI que construíram uma vedação de proteção dos terrenos agrícolas. Esta obra permitiu desde logo desenvolver hortas comunitárias, não só para consumo próprio, como também para venda, criando assim uma dinâmica de sustentabilidade.

 

Atualmente, temos em curso um projeto ainda mais ambicioso. Trata-se de dotar a comunidade de água potável através de uma rede canalizada com ligação direta a dois reservatórios com 10 mil litros cada. A iniciativa está a ser um sucesso e será alargada das atuais 10 para 40 famílias.

 

Paralelamente, o projeto das hortas comunitárias continua a desenvolver-se a bom ritmo, sendo expetável a criação de uma cultura específica de plantas medicinais, tendo em vista a resolução médica de alguns problemas de saúde, contornando assim a inexistência de uma farmácia.

 

Encontra-se ainda em estudo, o desenvolvimento de atividades na área da pecuária, dotando assim a comunidade de maior autossuficiência alimentar e robustez financeira ao vender os excedentes.


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