AMI defende “Plano Marshall” para África

A melhor forma de responder à crise migratória que atualmente assola a Europa é criar um “Plano Marshall” para África. Apesar da AMI considerar como positiva a medida hoje anunciada pela Comissão Europeia de criar um fundo de 2,4 mil milhões de euros, esta não responde às questões de fundo que estão na origem das migrações.

 

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 Para além de ser importante atuar internamente nesta emergência humanitária, reforçando a integração e o asilo dos migrantes que chegam aos Estados-Membros da União Europeia, é sobretudo necessário o desenvolvimento de um plano que restaure a esperança das populações africanas e as ajude a fixarem-se nos países de origem. Um projeto verdadeiramente solidário que possibilite o acesso a direitos fundamentais, como saúde, educação, emprego, habitação, água, entre outros.

 

É ainda imperativo que saibamos aprender com os erros cometidos no Iraque, na Síria, na Líbia e na Ucrânia. Estes conflitos incrementaram significativamente o fluxo migratório que, a termo, poderá provocar o fortalecimento dos partidos xenófobos e colocar em risco a existência das democracias ocidentais.

 

É fundamental atuar de forma preventiva nas causas dos movimentos migratórios e não apenas de forma reativa a uma crise humanitária que será, de certeza, a maior tragédia que a Europa terá que enfrentar já nos próximos anos. 


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