AMI e ONG Palestiniana defendem urgência de água, alimentos e kits de higiene na Faixa de Gaza

Até 26 de janeiro, em parceria com a ONG palestiniana Juhoud, a AMI está a distribuir alimentos, água e kits de higiene junto das populações deslocadas no sul da Faixa de Gaza.

A capacidade de assistência médica diminuiu drasticamente na Faixa de Gaza, motivo pelo qual “é urgente que a população tenha acesso a kits alimentares e de higiene para que se consiga conter a propagação de doenças e diminuir a pressão sobre os hospitais”, afirma Hamad Alwahab, coordenador da Juhoud, ONG parceira da AMI na Faixa de Gaza.

Centenas de milhares de pessoas continuam a ser forçadas a sair das suas casas no norte de Gaza e a fugir para sul. Alimentos, água e medicamentos são escassos ou já não estão de todo disponíveis.

Perante este cenário, a AMI está a apoiar a organização palestiniana Juhoud for Community and Rural Development na distribuição de água, alimentos, kits de higiene, kits menstruais e outros bens de primeira necessidade, no sul da Faixa de Gaza, no valor de 10.000,00 euros.

Planeada numa primeira fase até 26 de janeiro, a intervenção está a ser feita desde 27 de novembro pela equipa local da Juhoud, em Gaza, junto das populações deslocadas no sul da Faixa de Gaza que ficaram sem casa. Segundo dados do United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (UNOCHA), publicados a 10 de novembro, desde 7 de outubro, 11.078 palestinianos de Gaza foram assassinados, dos quais 3.027 mulheres, 4.506 crianças e 678 idosos. E mais, 27.490 pessoas ficaram feridas com necessidade de serem socorridas nos hospitais locais que estão completamente sobrecarregados e sem capacidade de resposta.

Na Faixa de Gaza, “46% das habitações estão completamente ou parcialmente destruídas, combustível, água potável e comida estão a ser racionados”. Atualmente, cada pessoa tem acesso a apenas três litros de água por dia.

Devido à escassez de água e de material médico para dar assistência à população, “as doenças e o sofrimento estão a aumentar” e não apenas na Faixa de Gaza, mas, também na Cisjordânia.

A capacidade de assistência médica já foi há muito ultrapassada, motivo pelo qual “é urgente que a população tenha acesso a kits de alimentação e higiene, para que se consiga conter a propagação de doenças e diminuir a pressão sobre os hospitais”.


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