400 bolsas atribuídas pela AMI em nove edições do Fundo Universitário

O ano letivo 2023/2024 fica marcado por 52 pedidos de bolsa no âmbito do Fundo Universitário da AMI. As bolsas atribuídas têm em conta carências económicas, mas, também, o mérito e percursos de vida que se distinguem pelos desafios superados ou enfrentados. Desde 2015, já foram atribuídas 400 bolsas.

São 52 os estudantes universitários que, no ano letivo 2023/2024, têm acesso à bolsa do Fundo Universitário da AMI, no valor individual de 700,00 euros. Destes alunos, 31 representam novos pedidos de bolsa.

“Em nove edições do Fundo Universitário já foram atribuídas 400 bolsas”, destaca o presidente da AMI.

A frequentar licenciatura estão 39 dos bolseiros, enquanto 13 são mestrandos. Juntos representam Portugal, Angola, Cabo-Verde, Equador e Guiné-Bissau e, em breve, serão novos talentos “nas áreas de ambiente, arquitetura, arte, ciências sociais, ciências, engenharia, saúde e tecnologias de informação”, enumera Fernando Nobre.

Durante a entrega de diplomas aos bolseiros, Fernando Nobre recordou o objetivo máximo do Fundo Universitário: um futuro melhor, com oportunidades iguais. “Queremos que os beneficiários destas bolsas tenham uma porta aberta para um futuro que só poderá ser melhor e a AMI está empenhada em que os seus bolseiros consigam vingar, seja em Portugal, seja de regresso aos seus países de origem”, afirma o fundador da AMI.

No entanto, há desafios que o mundo do trabalho apresentará, em breve: “esta geração, que está hoje na universidade, vai apanhar em cheio a transição para a inteligência artificial”. Um tempo que vai exigir preparação porque, “quando olhamos para os índices do desemprego, são as pessoas com menos qualificações académicas que representam o maior número de desempregados. Mas, também os há licenciados”.

Para o futuro, Fernando Nobre deixa ainda uma mensagem especial. Para o sucesso é determinante que “um dia, quando a vida vos sorrir, se lembrem de olhar para aqueles que tiveram, ou terão menos hipóteses de lutar pela vida, e possam estender uma mão a quem precisar. Não se transformem em lobos, com egoísmo feroz, a olhar para vocês próprios”, assim deseja o presidente da AMI.


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