Duas equipas da AMI, num total de 6 elementos, partem esta quinta-feira, dia 24, para a Grécia (Kos) e para Itália (Lampedusa).
O objetivo desta missão humanitária é estudar in loco e em conjunto com as autoridades e ONG’s locais, o tipo de ajuda que pode ser prestada face ao fenómeno migratório que tem origem em África e no Médio Oriente.
As ilhas de Kos e Lesbos, na Grécia e a ilha de Lampedusa, na Itália, são as duas maiores portas de entrada para Europa naquela que é uma das mais graves crises humanitárias na Europa desde o final da II Guerra Mundial.
Recorde-se que a AMI tem uma longa história e experiência com refugiados em dezenas de países. Nomeadamente na zona do Médio Oriente, tendo já atuado no Iraque, Irão, Líbano, Jordânia ou Paquistão sem esquecer África (Sudão/Darfur, Ruanda, Chade, Etiópia e Somália).
No entanto, a intervenção direta junto da população que chega a Europa a fugir da guerra ou da pobreza, é só uma das três vertentes de atuação da AMI face a este enorme problema.
Também em Portugal, os equipamentos e respostas sociais da AMI estão preparados para apoiar e orientar pessoas, a exemplo do que aconteceu depois do levantamento da Junta Militar da Guiné-Bissau em 1999 e com a onda de imigrantes de Leste, na década de 2000.
Por outro lado, a fixação das populações locais, nomeadamente em África, é o terceiro eixo de trabalho da AMI, através dos seus projetos de parceria com organizações locais, essenciais para ajudar a desenvolver melhores condições de vida para as populações nos seus países de origem.
A AMI está a aceitar contributos da sociedade civil para esta Missão, através da sua conta de emergência (NIB: 0007.0015.0040.0000.0067.2) e das suas plataformas de angariação de fundos online em http://ami.org.pt/donativo, e ainda do serviço “Ser Solidário” no Multibanco, selecionando: Transferências> Ser Solidário> AMI.