“O Mal-Entendido – as doenças a que chamamos cancro” é o título do trabalho vencedor da 21ª edição do Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença que foi entregue hoje, na Fundação Calouste Gulbenkian.
A reportagem, da autoria de Miriam Alves (SIC) é, na opinião do júri do Prémio, um “impressionante e exaustivo trabalho de investigação, colocando em diálogo de forma surpreendente, diferentes ângulos da doença, provando que há muito a aprender e a fazer no campo da prevenção”.
O júri, constituído por Bárbara Baldaia, Raquel Moleiro, Rita Colaço (autoras dos prémios vencedores no ano passado), Maria João Pinto (doadora da AMI) e Fernando Nobre, Presidente da AMI, decidiu distinguir também mais quatro trabalhos com uma menção honrosa. São eles:
“Na Bulgária, caçar refugiados é um desporto”, de Ricardo Rodrigues (Diário de Notícias), por expor de forma corajosa uma prática inaceitável e violadora dos direitos Humanos num país da UE e com a conivência dos poderes políticos; “Pedrogão Grande: Eis que fazem novas todas as coisas”, de Sibila Lind e Liliana Valente (Público), por ser um trabalho que consegue mostrar, com sensibilidade e originalidade, uma realidade que o país viveu intensamente; “Terra de todos, Terra de alguns”, de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso (Divergente), por ser uma reportagem cativante que revela a forma como as grandes Multinacionais enganam e exploram os pequenos agricultores moçambicanos; “Chernobyl – Onde vivem os fantasmas”, da autoria de Vânia Maia (Visão), que vem lembrar-nos a importância das opções estratégicas no campo da energia e as suas consequências.
A jornalista distinguida com o 1º prémio recebeu 7.500 €. A todos os galardoados, foi entregue um troféu alusivo a este evento.
A cerimónia de entrega deste prémio, patrocinado pelo Novo Banco, decorreu hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido presidida pelo Juiz Conselheiro José Marques Vidal e pelo Presidente da Fundação AMI, Fernando Nobre.