…Vai acabar no dia em que a esperança vencer o medo. Quando a fome deixar de consumir vidas. E a intolerância for uma ideia sem sentido fora dos livros de História.
Nesse dia vamos desligar as notícias, arrumar a mala de pronto-socorros, retirar os mapas da parede e fechar portas. Mas até lá, não iremos descansar.
Nascemos como assistência médica internacional. Porém, a vida humana requer mais do que cuidados médicos.
O desemprego destrói futuros.
A pobreza é uma ferida aberta da sociedade.
A poluição é uma epidemia.
Hoje, aqui ao lado ou do outro lado do mundo, reafirmamos a nossa missão: assegurar o bem-estar do ser humano.
Podem dizer que muitas organizações procuram o mesmo. E ainda bem. Contudo, a maneira como o fazemos não é igual. Por isso a nossa sigla ganhou um novo significado. AMI é Agir. Mudar. Integrar.
Agir é atuar em situações de emergência. Mudar é acompanhar e promover o desenvolvimento de pessoas e comunidades. Integrar é dar as ferramentas para uma autonomia total.
Todas as etapas são importantes. Todas as funções são necessárias. Juntos salvamos vidas, seja no terreno ou à secretária. Estejamos no Porto, Coimbra ou em São Tomé e Príncipe. Sabem porquê? Porque apesar de termos trabalhos distintos, partilhamos a mesma missão.
Sim, talvez um dia a AMI acabe. Mas, por agora, vai renascer: mais forte, mais unida e com uma nova imagem. Não há fronteiras, guerras, calamidades nem burocracias que nos parem.
A missão continua.
Fernando de La Vieter Nobre
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