Um gesto no momento certo salva uma família

No 1.º trimestre de 2023 a AMI apoiou 2667 famílias

Numa vida que “parece ter pertencido a outra pessoa”, Mariana foi fisioterapeuta, José empregado de alfândega. Perderam o trabalho, considerados desatualizados nas suas áreas e demasiado “velhos” para iniciar outra carreira. Depois disso, combinaram esconder a real situação dos filhos, o mais velho com 95% de incapacidade e a mais nova a tentar ingressar na universidade. Para todos os efeitos continuavam a conseguir manter casa e contas, tudo com a ajuda de subsídios de desemprego e de uma poupança.

A primeira ajuda que Mariana recebeu no Centro Porta Amiga do Porto foi psicológica e “estava tão devastada que nem tinha a noção do que precisava”.

Mariana recorda que “recolher o primeiro cabaz alimentar foi uma tortura e ao mesmo tempo uma salvação para toda a família”. Parte deste sentimento deve-se a um preconceito que existe sobre os apoios sociais. Porque “há quem faça dos apoios sociais um modo de vida e há quem veja um cabaz alimentar ou o Rendimento Social de Inserção como sinal de luta, depois de ter perdido tudo”.

Mariana, José e os dois filhos ainda fazem parte das 2.667 famílias que a AMI apoiou no 1.º trimestre de 2023, o que se traduz num total de 5.409 pessoas.


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