Ucrânia: a Solidariedade faz a Força!

A AMI nunca descurou o seu ADN e vocação na área da Ajuda Humanitária e sempre marcou presença nas grandes emergências. A sua preocupação primordial sempre foi e sempre será o Ser Humano.

Nos perto de 40 anos de missões, as nossas equipas estiveram presentes em cenários de guerra no Golfo Pérsico, Angola, Ruanda e Timor-Leste, responderam à devastação de catástrofes naturais nas Honduras, Sri Lanka, Haiti, Filipinas ou Moçambique, intervieram em surtos epidémicos em Cabo Verde, Guiné-Bissau e Zimbabué, entre outros, e responderam prontamente às consequências da pandemia em Portugal e em vários países do mundo.

Perante a atual crise humanitária na Ucrânia, a AMI não podia ficar indiferente.As nossas equipas estão, neste momento, a atuar em três frentes:

– Na Hungria, procedem neste momento ao envio semanal de remessas de medicamentos para a Ucrânia, tendo sido feita também uma entrega para a abertura de uma clínica médica num centro de acolhimento na Hungria, em parceria com 6 organizações e em coordenação com autoridades locais; aceitaram também facilitar contactos a uma organização portuguesa de acolhimento a refugiados na identificação de pessoas interessadas.

– Na Moldávia, começou já a distribuição de kits de higiene à população refugiada da Ucrânia, a doação de conjuntos individuais para refeições a um centro de acolhimento temporário e a entrega de medicamentos e bens de higiene a duas organizações locais que estão a dar apoio direto aos refugiados ucranianos no país;

– Em Portugal, os nossos equipamentos sociais em todo o país (Centros Porta Amiga e Abrigos Noturnos) estão preparados para ser reforçados e prestar o apoio necessário, em rede, estando já desenhado o projeto “Os AMIgos são para as Emergências”, que visa apoiar e promover a integração de famílias refugiadas provenientes da Ucrânia.

Devido à destruição causada pela guerra, as principais infraestruturas e serviços básicos na Ucrânia deixaram de ser assegurados, havendo escassez de stock de medicamentos, alimentos, bens de primeira necessidade, água, aquecimento e combustível.

A AMI privilegiou desde o primeiro momento, a aquisição de medicamentos e bens essenciais nos países fronteiriços para enviar para a Ucrânia, porque permite assegurar que o processo logístico é facilitado e menos dispendioso, que os medicamentos adquiridos se vão fazendo de acordo com as reais necessidades no terreno e que as bulas dos medicamentos são compreendidas tanto por médicos como pelos próprios refugiados.

Sabemos também que os desafios continuarão a ser muitos no futuro, mesmo quando esta crise já não for notícia de abertura de telejornais, e por isso, as equipas da AMI no terreno estão a estabelecer parcerias locais na Ucrânia, na Hungria e na Moldávia, de forma a que possam continuar a contar com o nosso apoio.

Todo este esforço só foi e continua a ser possível graças à generosidade da sociedade civil portuguesa, desde cidadãos a empresas, que se uniram para ajudar a população ucraniana, numa demonstração de solidariedade ímpar.

Este trabalho conjunto é fundamental para a construção de um futuro melhor, pelo que deixamos um agradecimento muito especial e emocionado a todos os que apoiam esta Missão, e destacámos alguns dos principais parceiros, nomeadamente, a Altice Portugal, as Coleções Philae, a Fundação Ageas, a Galp, o Grupo Auchan Portugal, a Hovione, a Innoweiser e a SIBS, entre tantos outros, que confirmam a importância desta cooperação entre as organizações da Economia Social e o sector empresarial.

Obrigado a todos os que fazem parte desta Missão em prol do Ser Humano e da Paz!


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