O papel dos Agentes de Saúde Comunitária na Guiné-Bissau

Agentes de saúde comunitária Guiné-Bissau

Desde 2014 que a AMI tem trabalhado em parceria com a UNICEF na Guiné-Bissau, para implementação do POPEN (Plano Operacional de Passagem à Escala Nacional) e da Estratégia Avançada, concretamente na região de Quinara. Os projetos, desenvolvidos pela AMI, desde então, e que deverão continuar este ano com o cofinanciamento da Unicef, pretendem disponibilizar serviços de saúde de proximidade às grávidas e crianças abaixo dos 5 anos de idade, da região sanitária de Quinara e, dessa forma, contribuir para a redução da mortalidade infanto-juvenil e mortalidade materna na Guiné-Bissau.

Para tal, são formados grupos de Agentes de Saúde Comunitária (ASC), num total de 208, que realizam a promoção de um conjunto de 16 práticas Familiares Essenciais, a vigilância para potenciais epidemias e a sensibilização da comunidade para a estratégia avançada levada a cabo pelos técnicos de saúde da região. A par de uma formação de qualidade e de um acompanhamento de proximidade, o sucesso do trabalho dos ASC tem derivado do seu compromisso com as famílias das tabankas e do seu olhar atento para as questões de saúde, nutrição, higiene, água e saneamento, sobretudo em agregados com grávidas, recém-nascidos e crianças.

A formação destes agentes e o seu trabalho diário são desenvolvidos com recurso a Kits de Materiais e Medicamentos Essenciais e outros meios que lhes permitem dinamizar um conjunto de atividades em prol da promoção da saúde das comunidades.


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