A cada 2 minutos, uma criança morre devido à Malária.
No dia mundial da Malária, é imperativo não esquecer que, embora seja fulcral envidar todos os esforços para mitigar a propagação da Covid-19, é igualmente fundamental que a Malária, uma das doenças mais esquecidas no Mundo, não seja
negligenciada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, “a pandemia Covid-19 está a testar a resiliência de sistemas de saúde robustos por todo o Mundo e sublinha a importância crucial de reforçar a prevenção, deteção e tratamento da Malária”.
Em 2018 registaram-se cerca de 228 milhões de casos de malária a nível mundial, 93% dos quais no continente africano.
As crianças menores de 5 anos continuam a ser severamente afetadas pela malária, correspondendo a 67% das mortes a nível mundial em 2018. Já o continente africano é o que regista também a maior taxa de mortalidade por causa desta doença (94%).
Alguns dos países onde a AMI atua, fazem parte do grupo de 6 países que regista mais de metade dos casos, nomeadamente Uganda, Costa do Marfim, Moçambique e Níger. Aqui, as infraestruturas de saúde são demasiado frágeis e não conseguem dar uma resposta adequada. A prevenção, deteção e consequente tratamento adequado são o suficiente para evitar que um caso moderado de malária evolua para um quadro severo da doença, que muitas vezes se revela fatal.
Foto: Alfredo Cunha