O mundo globalizado em que vivemos é o reflexo da ligação cada vez maior que existe entre as pessoas. As redes e as conexões têm, nos dias de hoje, uma importância acrescida num planeta que se assume como global e em que as barreiras são cada vez mais ténues. A ideia de “aldeia global” perpetuada por McLuhan passou a ser parte integrante do nosso quotidiano e levou a alterações significativas na vida da população mundial.
Atualmente, assistimos a grandes movimentações de pessoas e as migrações são um dos temas na ordem do dia. Estes movimentos populacionais promovem um contacto e uma partilha cada vez maiores no que se refere à diversidade cultural, linguística e religiosa.
Porém, os efeitos desta diversidade não são exclusivamente benéficos, pois continuamos a assistir a actos radicais e a conflitos baseados na intolerância e no desrespeito pelas diferenças.
Com o objectivo de mitigar situações desta natureza as instituições e organizações de todo o mundo têm vindo a trabalhar na promoção do diálogo intercultural, fomentando a interacção e participação dos povos através de experiências de partilha, valorização e aceitação da diversidade cultural, linguística e religiosa.
Também a AMI acredita que esta é uma área relevante para a promoção de um desenvolvimento sustentado e inclusivo. Por isso, procuramos desenvolver projetos que se enquadram neste âmbito de atuação, seguindo a linha de prioridades da UE para a cultura, através do Global Public Goods and Challenges 2014-2020 programme e contribuindo para o alcance dos princípios da Agenda 2030.
